Filmes: Missões Espaciais

Uma das coisas que mais faz parte da minha vida, é inegável, e quem me conhece já sabe de cor e salteado: cinema!
Essa paixão foi tão longe que se expandiu para a minha formação acadêmica. Se vou trabalhar na área? Querer, eu quero. Mas por enquanto não é o caso. 😦

Mas não é bem sobre isso que quero falar hoje. O negócio é o seguinte. Já faz um tempo que ando vendo pouquíssimos filmes… E isso resulta em uma BAITA abstinência, chega uma hora que eu simplesmente preciso tirar um dia pra fazer SÓ isso, mergulhar nesses outros mundos, outras realidades.
E hoje foi exatamente um dia desses 🙂 (Literalmente, rs. Já explico.) E vou fazer uma resenha sobre todos procês.

Tirei o dia pra uma mega maratona de filmes sobre missões espaciais! Aproveitando a onda do “Interestelar” que tá rolando agora, e infelizmente ainda não fui ver. É um tema que gosto bastante, até cheguei a estudar astronomia na época da escola, sempre fui fascinada por planetas, estrelas, satélites, vida alienígena, etc. Adoro ver como as relações humanas se desenvolvem dentro de uma nave que fica anos e anos no vazio do espaço, adoro ver expedições à outros planetas e tudo que acontece nesse ínterim. Mas vamos logo ao assunto né?

Escolhi três filmes pra assistir, todos sobre viagens espaciais, lógico. Mas o interessante é que cada um tinha um aspecto muito diferente do outro (e JURO que não foi de propósito! haha).

O primeiro foi “Europa Report” (2013), o filme é no estilo “found footage”, pra quem não sabe, é o mesmo estilo do filme “A Bruxa de Blair”, todo contado por câmeras de mão, câmeras de segrança, etc.

Sinopse: Uma expedição sai da Terra em busca de formas de vida em Europa, umas das luas de Júpiter, pois há uma grande possibilidade de ela conter um oceano por baixo de sua superfície de gelo.  Bom, coisas vão dando errado, e o filme vai se desenrolando daí.

Resumindo: Pra alguém que gosta desse estilo de filme, eu achei bem bacana. Confesso que o começo foi um pouco chato, não tinha muito ao que se “prender”, você não se interessa muito pelos personagens. Mas foi ficando mais interessante, e o final pelo qual esperei ansiosamente, agradou. Se você gosta de ver belas imagens do espaço, e de superfícies extra-terrestres, vale a pena dar uma olhadinha!

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O segundo foi “Pandorum” (2009), o estilo dele é bem mais sci-fi, digamos, um pouco mais ‘viajado’.
Sinopse: O ano é 2174, a população da Terra excedeu os limites, e se tornou impossível a sobrevivência no planeta. É construída então uma nave chamada Elysium, no estilo ‘arca de noé’, que carregará 60,000 humanos em uma viagem de 123 anos até um planeta chamado Tanis, capaz de suportar vida. Dois tripulantes acordam de sua hiper-hibernação sem memória de nada, e então vão descobrindo tudo que está acontecendo.

Resumindo: Então… o filme é super sci-fi, super viajado, já começa na maior confusão, e aí vira outra confusão, e aí de repente entra artes marcias no meio e outras coisas mais bizarras. Você pega tudo isso e adiciona uma edição mal feita, e atuações bem razoáveis. Eu esperava mais, infelizmente me decepcionou um pouco 😦 MAS, apesar de tudo isso, tem um plot-twist bem legal no final, que me fez dar uns pontinhos mentais a mais pro filme. Só recomendo por ser divertido de assistir se você tá de bobeira, por ter uma pontinha do Norman Reedus, e pelo final, que putz, eu gostei.

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E o terceiro e último, foi “Sunshine” (2007), já havia ouvido falar bastante dele, e pesquisando esse tema hoje, resolvi assistir. Nenhum arrependimento!!!

Sinopse: O ano é 2057, o sol está morrendo. Uma tripulação é enviada em uma perigosa missão para “religar” o sol, com uma bomba nuclear.

Resumindo: Se for pra escolher o melhor dos três, esse ganha SEM DÚVIDAS. Na verdade é um dos melhores filmes que vi por esses tempos. Diferente dos outros dois, me pareceu bem mais ‘real’, me conectei mais com a situação e os personagens, fiquei tensa, me emocionei em diversos momentos (manteiga derretida aqui), a trilha sonora é de matar, a direção artística é espetacular, um ótimo filme mesmo.
Minha crítica vai apenas para a “terceira parte” do filme, onde o tom muda completamente, ele sai um pouco da narrativa inicial e… diferente dos outros dois, o final não foi beeem o que eu esperava. Mesmo assim, adorei! Já quero assistir de novo. 🙂 Outra coisa é que o ator principal ficou um pouco ofuscado pelo coadjuvante, tanto que até questionei em diversos momentos se ele era mesmo o principal ali. Enfim, coisa meio boba. O Cillian Murphy fez um ótimo trabalho, se entregou total, além de ser um colírio pros olhos nesse filme tão quente (ui, o que). Super recomendo, super mexe com questões psicológicas, adoro, um filme intenso, que vale a pena conferir.

Ufa! E agora eu vou descansar minhas pupilas rs

Até mais!